Sobre a SPS

 
 
A Sociedade Portuguesa de Suicidologia (SPS) foi criada a 16 de Dezembro de 2000, com vista ao estudo do suicídio e das condutas suicidas.
 
Um breve apontamento histórico-biográfico impõe-se, não só pela exigência de uma salutar curiosidade mas como uma evocação reconfortante para os investigadores animados por desígnios científicos comuns e por uma inquietação de que são imperiosos e urgentes novos procedimentos e novas atitudes perante o ser humano potencialmente suicida em Portugal, isto é, mais e melhor prevenção do suicídio. Foi em 1996, na Pousada de Santa Cristina, em Condeixa, nas 1as. Jornadas sobre Comportamentos Suicidários, co-organizadas pela Clínica Psiquiátrica dos Hospitais da Universidade de Coimbra e pela Consulta de Prevenção do Suicídio – da qual é coordenador há quase 10 anos o Prof. Doutor Carlos Braz Saraiva – que começou a germinar a ideia de uma associação científica nesta área do conhecimento, aproveitando o trabalho e o entusiasmo de algumas Escolas ligadas a Serviços de Psiquiatria – de que é exemplo o Núcleo de Estudos do Suicídio, fundado pelo Prof. Doutor Daniel Sampaio – Saúde Pública, com maior ênfase para o Alentejo, Medicina Legal e disciplinas afins como Enfermagem, Psicologia e Sociologia.
 
Assim, um pulsar pela suicidologia e uma confluência natural de investigadores, levariam à fundação da SPS – composta por 56 sócios fundadores, sendo o primeiro signatário o Prof. Doutor Adriano Vaz Serra, catedrático de Psiquiatria em Coimbra – e às suas primeiras eleições em Março de 2001, que elegeram para a Assembleia Geral: Daniel Sampaio, Fernando Areal, Sara Alegre, Olga Ordaz e Joana Lobo; para a Direcção: Carlos Braz Saraiva, Bessa Peixoto, Costa Santos, Francisco Alte da Veiga, Cristina Villares Oliveira, Luís Louzã Henriques e Nazaré Santos; para o Conselho Fiscal: Fidalgo Freitas, Mário Jorge Santos e Cristina Paz. Personalidades de diferentes disciplinas, camaradas da mesma nau, empenhados em levar a bom porto a SPS.
 
Academia científica também de visão humanística, honrada por poder acolher técnicos de áreas complementares. Assim será mais fácil cumprir os objectivos estatutariamente propostos; não só a formação em suicidologia mas também o prosseguir da implementação de estratégias de professores motivados para estas questões do desespero-desesperança e consequentemente mais atentos a sinais de alarme, melhor conhecimento de factores de risco e precipitantes das condutas suicidas. Do mesmo modo, o investimento a nível dos médicos de família afigura-se prioritário pelo papel relevante no despiste de síndromes pré-suicidários. Consultas especializadas a nível hospitalar que possam fornecer cuidados médicos, psicoterapêuticos e de assistência social são também desejáveis. Este aspecto do serviço social é importante na medida em que uma grande parte dos chamados factores de risco não são exclusivos ou explicáveis pela psiquiatria, cometem a outros poderes, do político aos media.
 
Assim, se apresenta a Sociedade Portuguesa de Suicidologia, tendo como objecto social a actividade científica, cultural e social, o aperfeiçoamento humano, organizativo, técnico, ético e de formação, a investigação, promoção e educação para a saúde, a concepção e a execução de projectos no domínio do estudo e investigação do suicídio e condutas suicidas.

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