É frequente as pessoas com comportamentos suicidários darem sinais de alarme, consciente ou inconscientemente, esses sinais que indicam a necessidade de ajuda e a esperança de poderem ser salvas. Estes sinais aparecem usualmente agrupados e geralmente são bastante perceptíveis. A presença de um ou mais destes sinais não é uma garantia de que a pessoa pretende cometer o suicídio: a única forma de ter a certeza é perguntando. Noutros casos, o suicida pode não querer ser salvo, e pode evitar dar sinais de alarme. 

Alguns sinais de alarme que frequentemente são exibidos pelas pessoas que têm a intenção de cometer suicídio são: 
 
  • Afastar-se dos amigos e da família. 
  • Depressão, de uma maneira geral; não necessariamente a presença de uma doença mental diagnosticável, tal como a depressão clínica, mas indicada por sinais tais como: 
  • Dor psicológica intolerável (por falta das necessidades psicológicas elementares); 
  • Perda da auto-estima (com incapacidade para aguentar a dor psicológica); 
  • Constrição da mente (menos horizontes e menos tarefas); 
  • Isolamento (sensação de vazios e de falta de amparo); 
  • Desesperança (sensação de nada valer a pena); 
  • Egressão (fuga como única solução para acabar com a dor intolerável); 
 
Esta lista não é definitiva: algumas pessoas podem não mostrar sinais e ainda assim terem ideias de suicídio, outros podem mostrar vários sinais mas enfrentarem bem as situações; a única forma de saber com certeza é perguntando. Em conjunção com os factores de risco acima listados, esta lista pretende ajudar na identificação daqueles que podem ter necessidade de apoio. 
Se uma pessoa se encontra fortemente perturbada, imaginou um plano potencialmente letal para cometer suicídio e tem formas ou meios disponíveis de o executar imediatamente, é considerado como um forte potencial suicida, isto é, em elevado risco.

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